Você já pensou em como a tecnologia estará no futuro? Quais serão as tecnologias capazes de deixar os computadores mais rápidos no futuro? Como teremos acesso a essas tecnologias? Será que teremos acesso?
A indústria tecnológica tem várias respostas para algumas dessas perguntas. A evolução exige estudos, por isso é preciso que diversos itens se desenvolvam e é por isso que há tantos investimentos em pesquisa.
A lista de novidades futuras é longa e inclui processadores em camadas, armazenamento em DNA, circuitos ópticos e computadores quânticos. É importante lembrar que elas ainda estão em fase experimental e, em vista disso, os custos de produção ainda são bastante altos.
Preparamos um artigo listando as 5 tecnologias que deixarão os computadores mais rápidos no futuro. Confira com a gente!
Uma das principais barreiras encontradas pela indústria para evolução das tecnologias atuais é a questão de como dissipar energia na forma de calor. Em máquinas e equipamentos de uso pessoal, o uso de ventoinhas resolve parcialmente o problema, mas em Data centers (Centro de processamento de dados), o calor liberado e desperdiçado é visto como uma falha de engenharia que ainda deve ser resolvida.
A solução para esse problema pode ser encontrada a partir da adoção de circuitos ópticos, que são capazes de realizar a troca de informações utilizando os impulsos de luz, uma técnica similar à adotada pelas redes de fibra óptica que trazem internet. Estima-se que a adoção de sistemas com essas características possa gerar computadores de 10 a 100 vezes mais rápidos que os modelos atualmente comercializados.
Entre todas as possibilidades de avanços tecnológicos que listaremos aqui, a tecnologia Optane, desenvolvida pela Intel, é a que está em estágio mais avançado, pois já está no mercado. Segundo a empresa, o desempenho dos produtos com essa tecnologia pode ser até 28% maior e o acesso aos dados pode ficar até 1400% mais rápido.
A ideia é embarcar essa tecnologia em SSDs e em pentes de memória RAM. Dessa forma, ambos os dispositivos funcionariam como aceleradores de memória. O melhor de tudo é que essa tecnologia poderá ser utilizada em máquinas domésticas.
A AMD, principal concorrente da Intel, estreou em 2019 uma nova tecnologia: a Epyc. Os processadores Epyc devem reunir diversos chips em um único pacote, sendo que cada unidade terá dois ou mais CPUs, conectados por vias de alta ou baixa latência.
Com isso, considera-se que o custo de produção caia, ao mesmo que a escalabilidade aumentaria. Essa solução não é destinada para o consumidor final, mas sim às empresas que necessitam de servidores mais potentes. Contudo, não está descartado que uma segunda geração dessa tecnologia chegue também às máquinas convencionais.
Podemos utilizar estruturas similares ao DNA humano para armazenar informações computacionais? Ficou em dúvida? A resposta é “sim”! Esse tipo de tecnologia está em fase avançada de desenvolvimento e devido à sua alta densidade, suas aplicações são praticamente infinitas.
Apesar das possibilidades desse armazenamento serem animadoras, não há previsão de quando essa tecnologia estará disponível.
Os computadores quânticos já são uma realidade em alguns laboratórios e centros de pesquisa, mas ainda estão distantes da grande maioria dos usuários. O maior problema para o desenvolvimento dessas máquinas é que elas precisam ser mantidas a temperaturas específicas como, por exemplo, -273 graus Celsius.
Por esse motivo, os custos de produção de máquinas como essa ainda são muito altos, apesar de a indústria ter avançado bastante nos últimos anos.
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